sábado, 12 de dezembro de 2015

Sermão - Sal da terra

SAL DA TERRA
Por: Manuel Franque

Na biblía somos chamados de Filhinhos, Amados, Nação santa, Povo meu. etc.
Dentre vários atributos que encontramos em toda a Biblía, nesta manhã eu vou me situar em Mateus 5.

• Mateus 5:13
"Vós sois o sal da terra.."
São vários os nomes que Deus dá aos Seus filhos na Bíblia. Alguns são: ovelhas, irmãos, pequeninos, etc.
Aqui Ele nos chama de SAL.
Mas porquê que Deus nos chamaria de sal se é muito azedo, barato e de baixo custo?
Será que não temos valor algum para Deus? Claro que não se assim fosse Ele não teria mandado Jesus para nos resgatar.

Então, qual é a razão de sermos chamados de sal da Terra? As razões são:

Capacidade de preservação
 – O sal livra da putrefação e decomposição! É esfregado na carne para preservá-la.

Capacidade penetrante
– O sal penetra e se infiltra em tudo o que toca. É uma substância assim era a igreja primitiva.
Atos 8:1-4
"1. Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária. 2. E uns homens piedosos sepultaram a Estêvão, e fizeram grande pranto sobre ele. 3. Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão. 4. No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra."
Assim como era a igreja no passado, assim deve ser a igreja atual.

Capacidade de ser agradável
– Trazendo o melhor. Sal acrescenta e dá sabor aos alimentos.
1 João: 4:11
"Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros".


• Capacidade de envenenamento
– O sal mata algumas coisas! Como a fertelidade da Terra por exemplo.
Juízes: 9:45
"Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, tomou-a e matou o povo que nela se achava; e, assolando-a, a semeou de sal".
Quando Jesus entra na vida de alguém, o ódio, a cobiça, os vícios são reduzidos a morte em nome de Jesus.

• Capacidade de promover
– O sal cria sede nas pessoas que estão expostos a ele! A nossa maneira de viver, falar, vestir deve despertar um  interesse nos nossos contemporanêos em seguirem o mesmo Deus que adoramos. As vezes o próprio cristão é que repele pessoas a Cristo.

• Capacidade transformadora
– O sal muda quase tudo o que toca. Alimentos, gelo, etc. Somos chamados para sermos instrumentos em Deus possa usar para transformar vidas.

• Capacidade Vital
- O sal não tem prazo de validade.
O cristão de ver ser cristão com a fé viva hoje, amanhã e sempre.

• Sua Natureza
- Em comparação com o açúcar, o sal é natutal e o açúcar é artificial.
O cristão deve viver segundo os padrões divinos e não em conformidade com o Mundo porque a nossa naturalidadenossa é divina.

É por isso que Eu e Você somos "sal da terra".

Alguns pontos a considerar

• O sal era muito valioso no mundo antigo. Tão valioso, na verdade, que as legiões romanas tinham frequentemente os seus salários pagos com sal. Naquela época o sal era uma iguaria muito cara, que podia ser trocada por alimentos, vestimentas e outros.
• Era possível o sal naqueles dias perder o seu sabor.
O sal usado no mundo antigo era extraído ao longo das falésias de sal do Mar Morto, era sempre misturado com minerais ou vegetais com o passar do tempo sal perdia o seu salgado gosto.
Mateus: 5:13
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens".

• É possível os cristãos perderem a sua salinidade também. Isto acontece quando nós, como o sal, nos tempos antigos, entramos em contato muito estreito com o mundo. Quando começamos a ser mais parecido com o mundo do que como o Senhor.
• Nos tempos antigos, quando o sal era insípido, era então retirado e lançado no solo. Literalmente, era para ser pisado pelos homens.
• Cada cristão aqui hoje precisa entender que quando perdemos a nossa salinidade e quando deixamos de funcionar como o sal do mundo, então nós também não servimos para nada, nos tornamos algo para ser pisado e tratado com desprezo!

APELO:
Eu não sei você, mas eu não quero acabar sendo expulso como um inútil pelo Senhor. Eu quero que minha vida seja útil para ele. Eu quero que ele seja capaz de usar minha vida para trazer outros para si mesmo.
Eu realmente quero ser uma bênção para o Mundo.
Eu quero ser o cidadão do reino celestial.
Que Deus nos ajude a sermos cristãos salgados.

Por: Manuel Franque Torneiro Lisboa
Diretor do Ministério Pessoal
Igraja Adventista do 7° dia
Manga Mascarenha
manuelfranque29@gmail.com

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

As Três Faces do Amor

As Três Faces do Amor

A carta de amor, talvez a mais longa e mais simples, foi composta em 1875 por Mareei de Leclure, um pintor francês. Sua peça de amor continha uma frase: Eu a amo! 1.875.000 vezes. Mas este número representa apenas uma pequena parte das vezes que Eu a amo foi escrita ou falada na produção desta carta fora do comum. Mareei não escreveu a carta ele mesmo, mas contratou um escriba para escrevê-la. Segundo a tradição, Mareei ditou a carta, palavra por palavra. O escriba então repetiu cada frase para ele ao pô-la no papel. A frase Eu a amo! foi com efeito falada ou escrita 5.625.000 vezes durante a composição desta longa carta. Mareei estava apaixonado e queria que sua namorada soubesse!
Todos nós queremos ser amados. Nossa carência de amor é tão grande que ficamos frustrados e inseguros se nossa carência de amor não é satisfeita. Mas que é amor? Sugiro que há pelo menos três faces do amor à medida que ele amadurece.: a face “se”, a face “porque”, a face “apesar de”. Estas faces surgem, conforme a nossa carência, os nossos desejos e as nossas motivações.

A face “se”

A face “se” é a mais fácil de reconhecer. A maior parte de nós já viu esta face do amor muitas vezes. Pelo melhor ela é manipulatória e pelo pior é destrutiva.
Wendy tinha 18 anos.* Ela estava assentada do outro lado da mesa com sua filhinha de dois anos no colo. Contou-me sua triste história do amor “se”. Seu namorado a manipulou a ter sexo. Ele insistia: “Se você realmente me ama, é aceitável.” Ela eventualmente cedeu. Wendy engravidou, e os pais do rapaz o forçaram a casar-se com ela. Agora ele vive correndo atrás de mulheres. Ela se tornou apenas sua governanta da casa e a babá. “Perdi todos os anos de minha adolescência!” soluçou, escondendo o rosto nas mãos.
Wendy sente profundamente o que seu marido lhe fez. Sente-se roubada e sem valor. Sente que foi forçada a se tornar mãe. Sua auto-estima é baixa; sua vida é miserável. Reconheceu demasiado tarde a face enganosa do amor “se”.
Muitos casamentos têm como fundamento este tipo de amor. O amor “se” pode exercer uma força tão esmagadora que alguns deixam de reconhecer seu engano. O alvo primário deste amor não é a outra pessoa, mas o eu. O amor “se” se interessa apenas em satisfazer suas próprias necessidades e desejos. Muitos jovens são apanhados neste impulso egoísta de satisfação própria e reconhecem tarde demais que foram enganados.
Tragicamente, muitos pais oferecem apenas a face “se” do amor a seus filhos. Harry cometeu suicídio porque foi reprovado no vestibular de medicina. O amor “se” do pai alimentou sua depressão. Harry sabia quanto seu pai queria que ele fosse médico. Estava convencido de que se ele não conseguisse sê-lo, seu pai o rejeitaria. De preferência a testemunhar que seu pai não mais o amava, o jovem suicidou-se.

A face “porque”

A face “porque” do amor opera num nível mais agradável do que a face “se”. Esta face valoriza a outra pessoa. Ela diz: “Eu a amo porque você é sensual; porque você é um ‘doce’; porque você escreve poesia romântica; porque você trás segurança à minha vida; porque você tem boa prosa; porque você dirige um carro de classe” e assim por diante. Por alguma razão qualquer, o amor “porque” escolhe olhar uma segunda vez e avaliar o objeto de seu olhar. Oferece afagos positivos à pessoa sendo amada.
Não obstante, a face “porque” tende a promover competição e insegurança. Os que são objetos do amor “porque” sentem que precisam provar continuamente que são dignos de amor. Receiam perder a qualidade que os tomam amados. Uma jovem é amada porque é bonita. Um jovem é amado porque é atlético e bonito. Em alguns casos, o receio de rejeição futura pode mesmo impedir de desfrutar a face “porque” do amor no presente. As Escrituras nos lembram: “No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Pois o amor tem que ver com punição; logo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”(I João 4:18). Temor e amor não podem coexistir na mesma relação. Um amor que cria receio de fracasso não é verdadeiro amor.
Judy era jovem e bela. Tinha ganho muitos concursos de beleza no ginásio e era uma das meninas mais populares no campus da faculdade. Era noiva de um rapaz simpático. Mas um dia a tragédia ocorreu. Ao trabalhar na tinturaria de seu pai, o fluido inflamável explodiu e queimou seu rosto, peito e braços. Ficou tão desfigurada que não permitia que as ligaduras fossem removidas exceto na presença de seu médico.
Pouco depois do acidente seu noivo rompeu o noivado. Seus pais não podiam contemplar sua “rainha de beleza” desfigurada e raramente a visitavam no hospital. Mesmo quando falavam com ela pelo telefone, não era como antes. Dentro de poucos meses Judy faleceu, sem ter deixado o quarto do hospital. Não de complicações. Simplesmente desistiu de viver, pois a razão por que era amada foi-lhe tirada. Sua beleza foi-se.

A face “apesar de”

Esta espécie de amor simplesmente ama. Diferente da face “se”, esta face não é baseada em motivação egoísta. Nada espera em troca. Diferente da face “porque”, não depende do aspeto atrativo da outra pessoa. Olha além das boas e más qualidades e fita a alma. É capaz de amar mesmo quando rejeitada. Vê o belo no feio. Descobre valor infinito num ser finito. Olha com amor a todos a seu redor.
Onde achamos uma face tão amável? A expressão máxima deste amor é Jesus. Ele veio para amar a humanidade apesar de tudo. Veio para introduzir uma face de amor que faltava desde o Jardim do Éden. Trouxe a esta terra um amor incondicional, sem temores ou motivação egoísta.
Jesus não trouxe uma face do amor que diz: “Eu o amarei se você for uma boa pessoa. Eu o amarei se você me adorar. Eu o amarei se for um dizimista fiel.” Nem trouxe Ele uma face do amor que arrazoa: “Eu o amo porque você ora cada dia. Eu o amo porque você vai à igreja cada semana.” Tudo isto mede nosso amor a Deus, mas não mede o amor de Deus por nós.
Deus não impôs condições a Seu amor. Com efeito, “Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Deus não espera até merecermos ser amados. Não há “se” nem “porque” no amor de Deus. Ele simplesmente ama! Ele é amor! Este amor continua ainda que não o mereçamos.
Jesus demonstrou o poder do amor tipo “apesar de” quando chorou pela morte de Lázaro. Os que o viram chorando disseram: “Vede quanto o amava!” (João 11:36). Isto era amor a despeito do que Lázaro fosse. Lázaro não merecia ser ressuscitado, mas Jesus o amava o bastante para chamá-lo da sepultura.

Que face é sua face?

Que face do amor você prefere? A face “se”, com sua natureza manipulatória? A face “porque”, que precisa ser ganha de novo cada dia? Ou a face “apesar de”, que continua a amá-lo mesmo quando você parece não ser digno de amor?
Seria difícil imaginar um jovem propondo a sua namorada deste modo: “Benzinho, quero que você saiba que eu a amo apesar de suas muitas faltas. Eu a amo apesar de seus dentes tortos. Eu a amo apesar de sua disposição irritada. Eu a amo apesar de…” Não levaria muitos “apesar de” antes da relação chegar a um fim traumático. Poucos realmente querem ser amados “apesar de”. Preferiríamos ser amados “por causa de”.
Contudo, oculta atrás da face do amor “porque” está a raiz de todo legalismo religioso. Muitos querem que Deus os ame “porque” e não “apesar de”. Por certo nossas boas obras devem valer algo. Por certo estas obras devem ao menos obter um apartamento com uma vista sobre a principal avenida do céu. É-nos difícil admitir que nada trazemos à relação exceto nossa carência. É-nos difícil compreender que Deus não tem razão para nos amar, mas Ele nos ama! É-nos difícil compreender que quaisquer mudanças que esta nova relação introduz em nossa vida sejam resultado direto de Seu amor “a despeito de” e não a causa de Seu amor. Precisamos reconhecer que nada que façamos fará com que Deus nos ame mais do que já nos ama. Deus é amor!
Jesus pleiteia conosco, “Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34). Este é realmente um mandamento fortalecido por um amor “apesar de”. Somente uma tal dinâmica podia dar uma tal ordem e esperar obediência. Aprender a descansar no amor de Deus não significa ser relaxado em manter Suas normas. Ao contrário, significa ter confiança que “nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38, 39).

O significado deste amor

Que significa ter e dar amor “apesar de”? Significa que você pode permitir que Cristo remodele sua vida sem a preocupação de que algum dia Cristo abandone Seu projeto de remodelação! Lança fora a insegurança e o medo de fracasso. Remove a ansiedade de rejeição. Significa que a gente não mais precisa competir ferozmente a fim de sentir-se amado. Não descredita o outro a fim de aumentar sua própria credibilidade. Não barganha com Deus a fim de ganhar Seu amor. Reconhece que Deus já nos viu em nosso pior e ainda nos ama. Significa não estar sob tensão constante ou não exigir nossos direitos por causa de nossa insegurança. Significa que podemos começar a partilhar amor do tipo “apesar de” com nossa família, amigos, vizinhos, colegas, membros de nossa igreja e até com aquela pessoa especial em nossas vidas.
Tammy era uma bela jovem esposa. Sempre tinha um sorriso prazenteiro. Agora ela jazia numa cama de hospital, depois de cirurgia para remover um tumor canceroso de seu rosto. A cirurgia tinha dado uma aparência grotesca a seu rosto, e seu sorriso jovial desapareceu para sempre. O cirurgião tinha feito seu melhor, seguindo cuidadosamente a curva de seu maxilar para esconder a cicatriz, mas o tumor era muito grande e a incisão profunda demais. Seu bisturi tinha cortado os nervos do lado direito de seu rosto. A operação tinha deixado o lado direito de sua boca repuxado num meio sorriso imóvel.
A jovem e seu marido fitaram o fundo do olho um do outro ao discutirem o futuro. Quando o cirurgião entrou, Tammy perguntou: “Minha boca será sempre assim?”
“Sim”, respondeu o médico. “Receio que será. Para remover o tumor tive de cortar os nervos. Talvez nunca voltem a crescer. Sinto muito.”
Tammy fitou o teto. Uma lágrima brotou de seu olho e deslizou silenciosamente em seu travesseiro. O marido tomou sua mão entre as suas. Seus olhos se encontraram, sondando e perguntando. Com um sorriso largo ele lhe assegurou amavelmente: “Benzinho, realmente gosto de seu sorriso. É gracioso.”
Não é extraordinário saber que Deus ainda nos ama apesar de nosso sorriso torto?
Len McMilllan (Ph.D., Ephraim Moore University) é diretor de vida de família no Pacific Health Education Center; 5300 Califórnia Avenue, Suite 200: Bakersfield, CA 93309; E.U.A.
*0s nomes usados neste artigo são fictícios para preservar a privacidade das pessoas em questão.
Dialogue Adventist

Antes de planejar o seu casamento

Antes de planejar o seu casamento


Há poucos anos, milhões de americanos sintonizaram o programa de TV “Quem Quer Casar com um Milionário?”. As reações da maior parte das pessoas variaram entre riso e choque, descrença e indignação. O show de TV permitiu a um milionário misterioso escolher a noiva – com a ajuda da família e amigos – entre 50 mulheres. Antes que o noivo pudesse escolher, cada semifinalista foi entrevistada. Atributos físicos também foram exibidos, pois cada mulher desfilou em traje de banho para o jovem solteiro e a audiência. O futuro marido selecionou sua noiva e os dois se casaram poucos momentos depois, sem terem se conhecido e, obviamente, sem nenhuma educação pré-marital. Este casal atou o nó antes de prender as cordas e poucos dias depois tiveram o seu casamento anulado.

É fácil reconhecer que este show de grande audiência reflete de perto a forma predominante do casamento em muitas sociedades modernas. O ponto comum desta comparação é a comodidade – ter um lindo casamento de pompa e então dissolver a relação devido a diferenças irreconciliáveis.

Por trás do óbvio glamour de se casar com um noivo rico, o sucesso do show se deveu ao apelo, ao desejo de satisfação – a maior parte das pessoas deseja uma relação satisfatória. Não é interessante que, não importa o quanto o nosso mundo tente negar a Deus, sempre temos de ir de volta ao Criador? Deus nos criou para estarmos em relacionamentos – primeiramente com Ele e então com outra pessoa. O anseio de pertencer e de ser parte da vida de alguém ainda é uma de nossas necessidades básicas primárias.

Além disso, a maior parte das pessoas quer um casamento satisfatório que dure para toda a vida. O fato de um grande número de primeiros casamentos terminar em divórcio, em muitos países, não tem desencorajado a muitos de se casar. Uma pesquisa recente nos mostra que adolescentes ainda citam como prioridade número um ter um casamento feliz e uma família. Tristemente, a maior parte dos casais entra no casamento com tão pouca preparação quanto os dois que se tornaram marido e mulher no show de TV. Muitos casais gastam uma enormidade de tempo, energia e recursos se preparando para o dia do casamento que dura umas poucas horas. Não é gasto tanto tempo adquirindo as técnicas necessárias para construir um casamento para a vida toda.

Com certeza, é muito mais simples se preparar para a cerimônia matrimonial do que se preparar para um casamento que dure por toda a vida. No entanto, a mais romântica e elegante cerimônia do mundo não prepara um casal para ter um matrimônio satisfatório e feliz. Após o bonito evento e a exótica lua-de-mel, casais se deparam com os problemas rotineiros da vida. Lembrar do controle dos cheques ou decidir que marca de pasta de dente usar e como apertar o tubo são apenas alguns deles. Mas há problemas mais sérios, como com qual família passar os feriados, como equilibrar trabalho e casamento e lidar com amizades anteriores.

Muitos casais entram em pânico com os primeiros sinais de conflito ou desacordo, pensando que talvez não foram feitos um para o outro. Não estão preparados para lidar com as sérias realidades do dia-a-dia.

John Gottman, professor de Psicologia da Universidade de Washington em Seattle, diz que são os eventos comuns do dia-a-dia que constroem o amor no casamento.1 Quando casais resolvem conflitos de uma forma construtiva e positiva, o casamento é fortalecido e a intimidade aprofundada. Por outro lado, se estes problemas aparentemente insignificantes ficam sem serem resolvidos ou são resolvidos de uma forma destrutiva, causam desgaste marital, que leva ao divórcio ou infelicidade no casamento.

Educação pré-marital como prevenção

Uma pesquisa recente sugere a possibilidade de prevenir o desgaste matrimonial ensinando casais a construir técnicas nas áreas de comunicação e resolução de conflitos antes que os problemas se desenvolvam.2 Para os que desejam uma união duradoura e feliz, a educação pré-marital é algo absolutamente recomendado.

Educação pré-marital não é simplesmente ajudar um casal saber onde ficar de pé e quando dizer “Sim, eu aceito” no dia do casamento, mas, sim, ensinar aos casais habilidades específicas, técnicas e idéias para manter e construir um matrimônio cristão. É uma tentativa de auxiliar um casal a se preparar para uma vida matrimonial satisfatória e duradoura e, com esperança, evitar futuro sofrimento e divórcio. Casais que têm tido uma experiência de educação pré-marital positiva também estão mais desejosos de participar de oportunidades de enriquecimento matrimonial ou aconselhamento, se necessário.

Se realizada eficazmente, a educação pré-marital prepara casais para lidar com os inevitáveis desapontamentos e conflitos no casamento. Ensina as habilidades necessárias para lidar com desentendimentos, falta de comunicação e evitar desgastes antes que comecem. Ter uma boa relação é uma habilidade, e o coração desta habilidade é falar e escutar um ao outro de forma a construir em vez de destruir. Para nós que somos cristãos, nada disso é novo, como já nos foi dito: “Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tiago 1:19 – NVI).

Claro, ensinar qualquer coisa para um casal profundamente apaixonado é bastante difícil. De qualquer forma, é nessa fase que muitos casais normalmente pedem orientação pré-marital, ao estabelecerem planos para o casamento e lua-de-mel. Em geral, o pastor é consultado mais como um gesto de cortesia. Já os pastores, por sua vez, tradicionalmente têm oferecido apenas poucas sessões pré-maritais, como parte de uma gentileza, e a bênção no dia do casamento.

O ideal seria que os casais buscassem a orientação do pastor ou conselheiro cristão quando se decidissem pelo casamento e ainda antes de marcarem a sua data. Muitos casais estão tão determinados a estarem juntos que sentem medo que lhes digam que não foram feitos um para o outro. É verdade que muitos podem romper a relação por causa de problemas revelados durante a orientação pré-marital, mas tal experiência é bem menos traumática do que passar por um divórcio.

Considere Joe, 30 anos, e Susan, 29, que estão namorando por mais de um ano. Este casal já marcou a data do casamento e pagou o depósito para reservar o local da recepção. Após assistir a um programa de preparação pré-marital em sua igreja, descobriram que tinham muitas questões para resolver antes de se casarem. Decidiram adiar a data por seis meses. A princípio, Susan ficou triste em adiar o casamento, mas sabia que era a coisa certa a fazer.

Os programas pré-maritais mais efetivos se concentram em ensinar casais a fazer a transição da vida de solteiros para a vida de casados. Estes programas tornam os casais cientes dos fatores de risco que os levarão ao divórcio ou desgaste matrimonial. Comunicação, resolução de conflitos e construção de consenso são os fatores que mais predizem futuro sofrimento. O que os casais que se divorciam chamam de “diferenças irreconciliáveis” normalmente ocorrem em áreas nas quais podem fazer mudanças e sobre as quais são ensinadas as técnicas para lidar com suas diferenças.

Pesquisadores maritais estimam que apenas 40% dos casais nos Estados Unidos que se divorciam estavam tendo freqüentes brigas devastadoras. Mas com freqüência, maridos e esposas se distanciam para evitar discussões hostis, até que já não há mais aproximação, amizade, senso de conexão, terminando, desta maneira, o casamento sob a desculpa de “apenas nos distanciamos”.

Os casais devem discutir e avaliar outros fatores que são menos susceptíveis de mudança ou inalteráveis, mas que possam ter influência potencial no sucesso da relação. Tais fatores incluem as características e comportamentos de cada companheiro como saúde emocional, auto-estima, comportamento neurótico e disfunções. Outras áreas a se avaliar são similaridade da raça, religião, valores, idade e expectativas do sexo oposto. Os casais deveriam ainda analisar fatores de base incluindo origem familiar, status sócio-econômico e como o histórico do divórcio anterior pode afetar o relacionamento deles. Se os casais estiverem a par destes fatores antes do casamento e preferivelmente antes do noivado, podem fazer escolhas mais informados, antecipar problemas futuros, e algumas vezes, para benefício próprio, decidir terminar o relacionamento.

Ajudando jovens casais a se preparar

Historicamente, a igreja tem sido o provedor primário de educação pré-marital. É certo que organizações religiosas ainda têm o maior acesso a casais comprometidos, já que a cerimônia matrimonial, da maioria dos que se casam pela primeira vez, acontece na igreja, sinagoga ou templo. Conseqüentemente, até mesmo os pesquisadores maritais seculares estão buscando instituições religiosas para oferecerem programas pré-maritais efetivos na esperança de preservar e proteger os casamentos. A igreja pode naturalmente desempenhar uma função primordial no sucesso dos matrimônios e na prevenção de divórcios.

Devido a esta informação, a igreja não pode mais funcionar primordialmente como uma máquina de bênção quando se trata de casamento.3 Apesar dos esforços que muitas igrejas direcionam para o treinamento pré-marital, o índice de divórcios para cristãos, incluindo adventistas do sétimo dia, está se aproximando dos índices de divórcio e separação entre o resto da sociedade. Pode ser seguro admitir que muito deste esforço nem sempre foi gasto da maneira mais adequada.

Os líderes da Igreja Adventista devem ser mais intencionais em preparar pessoas para o casamento. Em primeiro lugar, temos que começar a olhar a educação pré-marital como prevenção, dedicando assim um tempo mais longo ao processo de aconselhamento. Cada igreja local deve estar preparada para estabelecer uma diretriz específica para casais comprometidos. No passado, o pastor era o único responsável pela preparação dos casais. Talvez tenha chegado o tempo de incluirmos uma abordagem orientada à comunidade no esforço para a educação pré-marital. A família da igreja deve desejar um investimento maior de tempo, energia, pensamento e oração no preparo de um programa dirigido que apóie e prepare casais e indivíduos da igreja para o casamento.

O comitê do Ministério da Família da igreja local pode servir como excelente recurso. Igrejas podem usar muitos instrumentos testados, fundamentados em pesquisa séria, o que ajuda a avaliar pontos fortes e fracos dos casais. Existem também muitos programas de intervenção que são ideais para serem usados com casais que estão noivos.4 O pastor pode então se reunir com cada casal para discutir problemas mais profundos e, quando prontos, eles podem então fazer planos para o casamento. Conselheiros cristãos, terapeutas e educadores de vida familiar especializados podem também ser um excelente recurso ao oferecer educação pré-marital. Algumas igrejas utilizam casais treinados para aconselhamento, que estão comprometidos com o seu próprio relacionamento e interessados em ajudar novos casais a ter um casamento centrado em Cristo.

Tome a iniciativa

A melhor educação pré-marital disponível não terá valor a não ser que casais que têm uma relação estável tirem proveito deste recurso valioso. Se você está começando a pensar em casamento, tome tempo para buscar aconselhamento com cristãos maduros que o conheçam. Melhor ainda, marque uma consulta com um ministro adventista ou profissional que tenha treinamento e experiência em aconselhamento pré-marital. Isto pode exigir que você viaje para uma cidade próxima. Na preparação para tal encontro, compre um dos muitos livros escritos por especialistas cristãos para casais.

Não restam dúvidas que casais que participam de programas pré-maritais eficazes estão reduzindo riscos de futuros problemas conjugais e divórcio, e melhorando sua capacidade para um casamento saudável, satisfatório e construído em Cristo. Ao mesmo tempo em que acreditamos que a educação pré-marital é uma oportunidade para prevenção, precisamos dizer também que seus efeitos não vão durar por toda a vida. Os casais precisarão de apoio contínuo para manter a efetividade da prevenção. Os casais precisam tirar, o máximo possível, vantagem de seminários e retiros, e as igrejas devem oferecer estas oportunidades. O casamento não é um esporte individual. Verdadeiramente é um esforço de time.

Ellen White disse muito bem: “Uma família bem ordenada, bem disciplinada, fala mais em favor do cristianismo do que todos os sermões que se possam pregar.”5
Enquanto líderes da Igreja Adventista necessitam assumir maior responsabilidade nesta área importante, jovens adventistas adultos deveriam também utilizar todos os recursos a eles disponíveis no preparo adequado para um casamento duradouro e de sucesso. A não ser que tomem a iniciativa, o risco que correrão será muito alto.

Willie Oliver é diretor do Ministério da Família da Divisão Norte-Americana para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Elaine Oliver é consultora para casamento e família. O pastor Oliver publicou um livro, Family Ministries: Curriculum for the Local Church, que está disponível em inglês e espanhol e pode ser comprado através do Advent Source (http://www.adventsource.org).

REFERÊNCIAS
1. John M. Gottman e N. Silver. The Seven Principles for Making Marriage Work. Nova York: Crown Publishers, 1999.
2. Scott Stanley, D. Trathen, S. McCain, e M. Bryan. A Lasting Promise. São Francisco: Jossey-Bass, 1998.
3. Michael J. McManus. Marriage Savers: Helping Your Friends and Family Avoid Divorce. Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publishers, 1995.
4. Para informação adicional em recursos pré-maritais, visite o site do Ministério da Família da Divisão Norte-Americana: http://www.adventistfamilyministries.com.
5. Ellen G. White. 13 ed. O Lar Adventista. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003. p. 32.

Sermão-Um convite e uma promessa

Um convite e uma promessa


– Como você desenharia a face do mundo?

Se você quisesse descrever a condição do planeta através de um rosto, seria ele sorridente? Ou pareceria preocupado, temeroso ou quem sabe até zangado? Estávamos reunidos na casa de alguns amigos, na Costa rica, quando lhes fiz essa pergunta. – Bem, eu acho... – francisco logo começou a dar sua opinião. Mas, nesse exato momento, algo interrompeu suas palavras e nunca
ficamos sabendo o que ele ia dizer. A casa de nossos amigos fazia parte de uma longa fila de casas de madeira. As casas tinham paredes em comum. Por isso, o que acontecia numa casa podia muito bem ser ouvido pelas pessoas da casa ao lado. Enquanto discutíamos a condição do mundo, um vizinho chegou à sua
casa. Batendo a porta, ele começou a gritar com a esposa. Era óbvio que estava bêbado, e o volume de sua voz aumentava cada vez mais enquanto ele exigia algo. Não me lembro mais o que era, mas se tratava de alguma coisa que ela não tinha. E, como não lhe foi dado na hora o que exigia, ele resolveu exercer sua autoridade e começou a espancá-la. – vou te ensinar a me respeitar! – gritou ele. Acima do terrível tumulto de pancadas e gritos, podíamos ouvir a voz de um garotinho chorando e implorando: – Não, papai! Nãããão! Não machuque a mamãe! Por favor, por favor!
É provável que você esteja lendo isto num ambiente seguro e tranquilo. Alguém está gritando com você, ou ameaçando bater em você? Provavelmente não. Então, como você desenharia o rosto do mundo? Poria nele um grande sorriso? Talvez você ache que eu esteja usando um exemplo extremo, e não
uma ilustração de como as coisas realmente são. Eu disse que a cena de maus-tratos aconteceu na Costa rica, e assim está tudo bem, especialmente se você não mora lá. Afinal, esse é o tipo de coisa que sempre acontece bem longe daqui, não é? Quantas mulheres você acha que estão sendo espancadas agora mesmo, enquanto você lê? Nos Estados Unidos, isso ocorre a cada quinze segundos. E no restante do mundo? Estou usando a violência doméstica para caracterizar a situação do
mundo hoje, mas eu poderia empregar inúmeras outras ilustrações. Quantas pessoas você acha que estão neste momento remexendo algum latão de lixo ou aterro sanitário, tentando encontrar algo para comer? Sabe qual é a primeira causa de morte entre crianças no mundo? A fome! A Organização Mundial da Saúde relata que cinco milhões de crianças morrem todos os anos de causas relacionadas com a má nutrição. Isso dá 13.700 por dia. O número mensal é maior do que o de todas as pessoas que morreram no terrível tsunami de 2004. Considere outro exemplo. Quantas pessoas você acha que estão sem teto?
Não estou falando de gente que se encontra nesse estado por causa do álcool ou da ignorância; refiro-me apenas a vidas despedaçadas pela guerra e a violência étnica. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados tem sob seu cuidado aproximadamente vinte milhões de pessoas que estão fugindo ou vivendo em condições extremamente inseguras. E, falando de crianças, quantas dormem todas as noites nas ruas dos
grandes centros urbanos, tendo como cama apenas o pavimento frio? Ninguém sabe o número exato, mas o Unicef estima que seja por volta de cem milhões. O pior é que o número cresce rapidamente como resultado da epidemia de Aids. Uma grande porcentagem delas se tornará vítima de violência, vícios e doenças sexualmente transmissíveis. Muitas (quem sabe a maioria) se tornarão delinquentes. Napoleão teria dito que, na guerra, Deus está sempre do lado daqueles que têm as armas mais potentes. hoje, ele provavelmente não diria isso, porque os terroristas não dependem de canhões, mas de uma atuação dissimulada e traiçoeira. E agora, em muitos lugares, eles se aliaram com os traficantes de drogas, que conseguem cruzar impunemente as fronteiras, e só de vez em quando são desafiados pelas forças da lei.
Durante algum tempo, parecia que a penicilina iria vencer a guerra contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas isso foi antes da Aids. A doença infecta pelo menos 45 milhões de pessoas hoje. Está exterminando grande parte da população da África subsaariana e se espalha rapidamente por outros lugares. Pense outra vez: como você desenharia a face do mundo? A estratégia mais comum que usamos para nos isolarmos de tanto sofrimento é a massificação. Para evitar a dor, visualizamos os que sofrem como massas sem rosto, e não como indivíduos. Outro dia, uma bomba explodiu no Oriente Médio. Mas eu não conhecia Mustafá, uma das vítimas, nem estava lá. Não precisei tentar ajudá-lo enquanto ele, sufocado com a poeira, tateava desesperadamente pelos escombros de sua casa até encontrar o corpo da irmã, a tímida e gentil hannah. Minhas lágrimas não correram enquanto Mustafá batia no chão com os punhos cerrados e gemia de dor ao lado do corpo dilacerado. É fácil falar de tragédias. Elas acontecem, claro, mas não foi minha
irmã que morreu. Uma mulher é espancada a cada quinze segundos? Sim, mas eu não sinto os socos, então simplesmente transformo a experiência em estatística. Porém, está chegando a hora em que essa estratégia de distanciamento não vai funcionar mais. A tormenta que irrompe sobre nosso planeta está se intensificando, e começa a atingir o mundo particular de cada pessoa. Uma geração atrás, a gente ouvia falar de viciados em drogas, mas quem conheceu um deles pessoalmente? Agora, ninguém duvida de que amanhã a vítima possa ser meu filho. Ou que minha filha fique grávida e faça um aborto. O ataque contra as torres gêmeas, em Nova York, foi um toque de despertar no mundo inteiro. Quem não percebe que hoje somos todos vulneráveis? Os sensacionalistas – que andam por aí com uma mensagem de condenação – sempre se preocuparam com a condição do mundo. Agora são os pensadores mais sóbrios e bem-informados que se preocupam. Cinquenta anos atrás, os filósofos começaram a falar sobre a “angústia existencial”. Naquela época, esse era um assunto restrito a uns poucos intelectuais. Mas hoje a situação mudou.

Esforços  para encontrar uma solução

O século 19 foi um período de otimismo sem igual na história. foi o
auge do racionalismo. As pessoas acreditavam que o mundo estava se tornando cada vez melhor. A tecnologia oferecia maravilhas incontaveis uase diariamente. As máquinas agora podiam fiar, tecer e costurar. Novas invenções transformavam a agricultura e a indústria. As pessoas viajavam rapidamente por terra e mar, impulsionadas por poderosos motores a vapor. Graças às linhas de telégrafo, recém-instaladas, a Califórnia ficou sabendo da morte de Abraão Lincoln no mesmo dia. Com todas essas maravilhas, as pessoas acharam fácil acreditar que os problemas da sociedade desapareceriam em pouco tempo. A pobreza, a injustiça, a doença e a insanidade seriam banidas. As guerras dariam lugar à paz universal e, em pouco tempo, veríamos o fim da ignorância e da tirania. Ninguém mais pensa assim. O otimismo daquela época acabou com a
Primeira Guerra Mundial, e hoje parece cada vez mais ilusório. A ciência avança com velocidade ainda maior. Mas a mão que desenvolveu o transístor também nos deu a bomba atômica e a capacidade de destruir a civilização pelo apertar de um botão. E no mundo inteiro as pessoas perguntam: “Com tanta informação e tantos avanços incríveis na compreensão do Universo, como é possível que a fome, a opressão e a tirania ainda dominem o cenário?” O problema é que tentamos fazer com que a ciência cumpra uma tarefa que não lhe foi designada. A razão pela qual essas calamidades continuam, ano após ano, é que elas não são um problema científico ou tecnológico. Peça que a ciência projete um raio de energia eletromagnética através
do espaço e nos envie uma foto da superfície de Marte ou Tritão, e ela rapidamente nos dará a resposta. Pergunte como se organiza o genoma humano ou qual é a natureza das endorfinas e como afetam as células do cérebro, e ela não hesitará em responder. Porém, se lhe perguntarmos como resolver os piores problemas da atualidade, ela terá que dizer: “Sinto muito; essa não é a minha área.” isso acontece porque os piores problemas da nossa época não são de natureza científica, e sim moral. Pense por um momento: qual dos grandes problemas que oprimem a sociedade hoje não é de ordem moral? Todos são. Considere, por exemplo, a fome. há pessoas famintas não por causa de escassez de alimento no mundo, mas por causa de uma terrível desigualdade na sua distribuição. Essa desigualdade, por sua vez, é o resultado de uma distribuição ainda mais desigual de riqueza, educação e meios de produção e transporte. A opressão e a negligência dos que não têm nada por parte dos que têm demais é definitivamente um problema de ordem moral. O que dizer de outros desafios e ameaças? Terror, opressão política e tirania são claramente situações morais. O mesmo acontece com a violência doméstica, o aborto, os vícios e o estilo de vida que tornou a Aids a maior pandemia da história. Se esses fossem problemas científicos ou tecnológicos, já teriam sido resolvidos há muito tempo, pois somos realmente bons nisso. Algumas pessoas podem achar humilhante aceitar o que estou dizendo. Continuam apegadas ao princípio fundamental do racionalismo – a autossuficiência. Seu lema é: “Eu posso!” Minha inteligência, minha força de caráter, meu espírito empreendedor, meu “seja lá o que for”... É sempre eu e meu cérebro que salvaremos o mundo. Esses indivíduos se recusam a admitir que certos problemas não têm solução intelectual. Por quanto tempo mais continuaremos insistindo em procurar soluções
onde elas não existem? Por quanto tempo continuaremos em pânico, batendo às portas da ciência, quando a ciência está tão frustrada quanto nós diante de sua incapacidade de oferecer respostas reais ou eficazes? Quantas evidências mais terão que nos bater na cara antes que aceitemos a realidade?

Qual é a Solução?

Para início de conversa, diante do óbvio fracasso da ciência em fazer o
que nunca se designou que ela fizesse, deveríamos simplesmente resignar-nos ao status quo? Ou existe ao nosso alcance uma solução que temos ignorado por muito tempo? Se você tiver a oportunidade de visitar o prédio da Suprema Corte em Washington, quando a Suprema Corte não estiver reunida, os guias turísticos o conduzirão à câmara de audiência onde os nove juízes ouvem os casos. Não deixe de erguer os olhos bem acima do assento dos juízes e notar as figuras esculpidas ao longo da borda do teto. Entre as muitas figuras ali, você verá um personagem de aparência augusta, com tábuas de pedra na mão direita. É Moisés, e as tábuas que ele segura são as do antigo código moral conhecido como os Dez Mandamentos. As gerações passadas que projetaram esse grande edifício aparentemente não sofriam da mesma arrogância que parece afligir a nossa geração. Tinham a disposição de reconhecer o imenso significado dessa antiga lei e sua influência sobre a sociedade. Aparentemente, não se incomodavam com o fato de não a haverem inventado e de não ter sido um produto de sua época. Talvez não haja uma evidência melhor do espírito de nosso tempo
– pelo menos no mundo ocidental – do que o fato de que certos grupos ativistas hoje exijam que essas figuras sejam removidas de todos os prédios públicos.
Enquanto isso, aguardamos inutilmente que a ciência apareça com
uma bala mágica para resolver o impasse e nos tirar de nosso dilema. É exatamente por causa dessa insensatez que as coisas chegaram ao atual estado de crise.

Um convite e uma Promessa

Antes de continuar, quero fazer-lhe um convite e também uma promessa. Convido-o a considerar comigo o significado da lei moral (isto é, os Dez Mandamentos) para o século 21. Para fazê-lo, precisaremos ir além da superfície e examinar as poderosas implicações desses antigos princípios, considerando sua sabedoria. Minha promessa é de que não será um monólogo. Não planejo falar
sozinho. Este livro é uma discussão e um roteiro de estudo. foi organizado de forma a incentivá-lo a se envolver, a pensar por si, a interagir e chegar às suas próprias conclusões enquanto prosseguimos. Talvez você até queira registrar seus pensamentos e fazer um diário. Espero que o faça, porque no fim não serão as minhas ideias ou conclusões que produzirão uma diferença real na sua vida. Eu disse que faria uma promessa. Na verdade, são duas, mas a segunda é parte da primeira. É a seguinte: nunca pedirei que você aceite cegamente qualquer coisa que eu disser sobre este assunto extremamente importante; ao contrário, você terá ampla oportunidade de verificar e provar por si mesmo a validade dos princípios que iremos estudar. isso é possível porque os Dez Mandamentos não são simplesmente artefatos a serem colocados em exposição na vitrine de um museu. Como uma fonte a jorrar com sabedoria prática, eles oferecem soluções em tempo real para problemas e situações reais com os quais todos nós lidamos a cada dia. São princípios que têm aplicação racional na vida diária de cada um. E a sua comprovação está na sua aplicação. Nos Estados Unidos, há um jeito antigo de dizer isso: “A prova do pudim é quando você o come.” Ao testar esses princípios na sua vida e torná-los parte do seu mundo,
você saberá, com certeza, que eles continuam sendo válidos, porque os resultados serão imediatos e profundamente satisfatórios. Então não hesite. vá em frente e aceite o convite para estudar os
Dez Mandamentos e torná-los parte da sua vida. você se alegrará por tê-lo feito.


Fonte: o livro os 10 mandamentos

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

NAMORAR E "FICAR"

NAMORAR E "FICAR"

“Já fiquei com todas as mulheres que quis”. Assim falava orgulhosamente um famoso ator de televisão.Esse ator representa a tendência de uma geração que anda atrás do prazer egoísta.Os jovens dos anos 90 estão sendo atingidos por uma onda de namoro ligeiro e sem compromisso, que eles próprios chamam vulgarmente de “ficar”.Num final de semana, um rapaz e uma moça se encontram em algum lugar. Logo eles estão de mãos dadas e no mesmo dia trocam beijos, abraços e falsas declarações de amor. No dia seguinte, um vai para um lado, o outro vai para o outro, como se nada houvesse acontecido.Dia a dia histórias como essa se repetem. Um jovem usa o outro como um objeto e conseqüentemente é também usado como tal. Porventura seria correto tal procedimento egoísta?

O jovem que faz isso, pensa somente em si mesmo e acaba magoando corações, como comenta a escritora Ellen G. White: “Brincar com corações não é um crime de pequena magnitude aos olhos de Deus”.Os pais dos envolvidos são desonra­dos pelo mau procedimento dos filhos. Na maioria das vezes, eles nem tomam conhecimento do que acontece com os filhos, pois estes omitem dos pais tal comportamento. Nisso o mandamento que diz para honrar pai e mãe é transgredido. Fica, portanto, claro que esse namoro sem compromisso é um pecado contra o próximo e também contra Deus.

CAUSA DO PROBLEMA

O problema discutido surge devido às influencias internas e externas sofridas por cada jovem.Influências internas — São aquelas que partem de dentro do próprio ser humano. Sabemos pela Bíblia que todos nós ao nascermos já trazemos em nós a tendência pecaminosa herdada de Adão (Rom. 5:12). E sabemos também que um filho pode herdar dos pais inclinações para o mal (Êxodo 20:5). Estas duas verdades bíblicas mostram as influências herdadas.Existem também as influências inter­nas naturais que cada jovem sofre no período em que ocorrem muitas mudanças no seu corpo. Na fase da puberdade, os hormônios masculinos e os femininos desempenham seu papel sobre os jovens, mudando-lhes a maneira de pensar. Os rapazes começam a se interessar pelas moças; e estas, pelos rapazes.Isso é extremamente natural. Foi o próprio Criador que colocou esse instinto no ser humano. Depois de ter criado o homem, Ele disse: “Não é bom que o homem viva sozinho; vou fazer a ele alguém que o ajude como se fosse a outra metade”. (Gêneses 2:18 — BLH). É certo, portanto, que o namoro e o casamento são presentes de Deus para Seus filhos.Influências externas — São as influências que o individuo sofre no meio onde vive. Na época cm que vivemos o jovem é bombardeado por pressões externas que vem de todos os lados.A televisão é hoje o maior veículo de más influencias sobre os jovens. Todo dia ela traz novelas e filmes com cenas imorais, as quais atingem de maneira negativa a mente da juventude.As literaturas românticas e certas revistas são outros meios pelos quais os jovens adquirem tendências doentias.As músicas com ritmos sensuais e letra imoral, têm atingido grande parte dos jovens com a sua influência devastadora. Com o poder que tais músicas exercem, os temas degradantes começam a fazer parte do pensamento da juventude, a qual aprende a agir pelo impulso.A pressão de grupo é outra grande influência sobre o jovem. Ele é chamado de “careta” quando não age como os outros. Os rapazes, para provar sua virilidade, na­moram o maior número possível de meninas. E elas, para mostrarem que não são diferentes das outras, se entregam ao namoro irresponsável.

RESULTADO

São muitas as conseqüências desse tipo de namoro. A principal sobrevém pelo fato de que o jovem passa por esse problema exatamente no período em que ainda está se desenvolvendo o seu cará­ter. Logo tudo acaba, resultando em um caráter volúvel, inconstante e fraco, onde o impulso domina os atos. Tal caráter é o motivo por que tantos divórcios têm destruído a felicidade dos lares, pois não há dúvida de que “todo amor despertado por impulso morre quando provado”.Todo jovem que fica de galho em galho se desvaloriza, pois tudo o que é muito usado se torna indesejável. Um exemplo disso é um tênis que, depois de muito usa­do, fica sujo e gasto, de maneira que você se sente mal em usá-lo diante dos amigos.Persistindo nesse erro, o jovem perde o respeito próprio, o que resulta na prática do sexo pré-marital. Muitas pessoas que hoje estão na promiscuidade começaram na prática de algo aparentemente inocente.O namoro que se baseia somente em satisfação própria, deixa marcas tão profundas que nem o tempo é capaz de apagar. Este é o motivo da infelicidade de milhares de pessoas.

SOLUÇÃO


Você, que é jovem, não vai querer fazer algo que vá prejudicar sua vida para sempre. Se você quer ter uma conduta sadia nos relacionamentos, evite o tal de “ficar”. Este hábito poderá destruir você.Selecione os programas de televisão, as leituras e as músicas. Aproveite seu tempo para estudar e fazer amigos, e no momento certo você encontrará a pessoa ideal no seu círculo de amizade.Consulte sempre os seus pais e o seu pastor, porque eles já viveram muito mais que você e, portanto, têm mais experiência. Você não precisa bater a cabeça onde os outros já bateram.Compartilhe seus planos com Jesus. Ele tem um plano especial para sua vida. Confie nEle, que Ele direcionará sua vida no caminho do bem.

Princípios para um Namoro Cristão

Princípios para um Namoro Cristão
Pr. Cleverson de Abreu Faria

O namoro cristão é uma preparação. Um período extremamente importante na vida de dois jovens cristãos e de muitas responsabilidades. Representa um período de transição entre dois jovens ou adultos, um homem e uma mulher, crentes no Senhor Jesus Cristo, sendo que ambos devem ter um bom nível de maturidade. Ambos mantém um bom ritmo de comunicação, sendo através deste relacionamento orientados e preparados por Deus para um futuro casamento. Namoro cristão deve sempre visar o casamento. Um namoro que não tem como alvo um futuro casamento, sequer deve ser iniciado.
Embora o desejo seja que ambos se tornem íntimos em seu relacionamento, isso não quer dizer liberdade no aspecto físico e muito menos liberdade sexual entre o casal de namorados. A relação sexual está destinada a ser desfrutada apenas entre pessoas devidamente casadas (Hebreus 13.4; Gênesis 2.24; Cantares de Salomão 4.12; 1Tessalonicenses 4.3-5; Colossenses 3.5-6; 1Coríntios 6.15-20; 1Timóteo 5.22; 2Timóteo 2.22).
Este é um período de conhecimento mútuo, conhecimento da alma, do coração, nunca do físico um do outro. O aspecto físico está destinado para depois do casamento. Portanto, exige disciplina própria, vigilância constante. É um tempo onde se obtém oportunidade de duas personalidades diferentes se harmonizarem, conhecerem um ao outro. Comunhão espiritual é fator primordial. Lembre-se que quanto mais próximo cada um estiver de Deus, mais próximo estarão um do outro. Este período também serve para confirmar a perfeita vontade de Deus para a vida de ambos.

O padrão de Deus para um namoro bem sucedido é este:
1) Espiritual – forte. Deus em primeiro lugar, nunca seu namorado (a).
2) Vontade, emoções e mente dentro do plano de Deus.
3) Corpo (físico) – sob controle.

Quando um namoro está fora do padrão de Deus, o que acontece é justamente o contrário:
1) Espiritual – fraco. A sensibilidade espiritual está cauterizada.
2) Emoções, vontade e mente – descontrolada.
3) Físico – sensual.

Portanto, fora do padrão de Deus ocorre que o lado espiritual fica cauterizado; a mente, a vontade e as emoções raciocinam de forma sensual e o físico fica corrupto.
Uma pergunta séria a se pensar: A vontade de Deus é mais importante que o seu namoro?

Como Começar um Namoro Cristão?

Alguns aspectos são importantes para um começo no namoro cristão. Geralmente não sou de estabelecer uma idade certa para alguém namorar. Antigamente isso era o costume, hoje com o decorrer dos tempos e uma mudança na cultura não se faz mais tal coisa. Porém, ainda assim, existem pais que estabelecem uma determinada idade para que seus filhos venham a poder namorar. Eu creio que isso é benéfico e sábio por parte dos pais, mas não uma exigência. Vejamos alguns requisitos importantes para se começar um namoro:
Salvação. Ambos os jovens ou adultos devem ser verdadeiramente salvos, ou seja, ambos já devem ter aceitado a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador pessoal (João 3.16; Lucas 19.10; Romanos 10.9-10).
Maturidade física e Espiritual. Não devem ser crianças, pois maturidade é importante e essencial no relacionamento entre duas pessoas (Efésios 4.13; 1Coríntios 14.20).
Comunhão com Deus. Primeiramente Deus deve estar sendo uma fonte de luz em sua vida, uma fonte de vigor espiritual. Se não tiver comunhão com Deus, nunca será abençoado em qualquer tipo de relacionamento (1João 1.6-7).
O rapaz inicia. Em nosso tempo moderno é "comum" uma moça querer iniciar um namoro. Mas isso fere o princípio bíblico. Mesmo num namoro, o rapaz é o líder, é ele quem deve iniciar, é ele quem deve pedir à moça para namorar.
Permissão dos pais. Ambos os pais dos pretendentes devem estar de acordo com o namoro. Isso demonstra confiança e honra dos filhos para com seus pais. Um namoro onde os pais não apóiam, geralmente resulta em muitas dificuldades. Isso não significa que os pais são a autoridade final no namoro, significa que estão querendo a bênção paterna para o relacionamento.
Apoio do seu pastor. Isso é importante e muitas vezes negligenciado pelos cristãos. O pastor de ambos deve apoiar e dar sua bênção. Pode ser que pastor veja coisas que eles não estão vendo e por isso é importante receber o apoio, o conselho deste servo de Deus.
Comunicação e visitas. Deve-se procurar estabelecer um determinado ritmo nas visitas por parte do rapaz à casa da moça. É claro que não todos os dias. Estabelecer uma boa comunicação entre ambos.
Confiança dos pais. No decorrer do namoro, deve procurar ganhar e manter a confiança dos pais. Verificar como é a relação entre a pessoa e seus pais. Procurar ser sensível para qualquer mudança.

Como Continuar um Namoro Cristão?

O interesse deve estar voltado para a personalidade da pessoa, a parte imaterial. É importante que isso esteja bem claro na mente dos namorados.
O interesse deve ser estabelecido na parte espiritual da pessoa, não em seu corpo físico, não no dinheiro que o outro tem, não no carro, na casa, na popularidade, na beleza, etc. A parte espiritual é a mais importante sobre todas. Mais uma vez: quanto mais próximos estiverem de Deus, mais próximos estarão um do outro. O contrário também é verdadeiro: quanto mais longe estiverem de Deus, mais longe ficarão um do outro.
Reconheça que cada cristão é chamado de propriedade particular, pessoal, peculiar de Deus (1Pedro 2.9). O namorado que não respeita tal fato está desrespeito os princípios de Deus e desrespeitando o próprio Deus, bem como a pessoa, a família dela, a Palavra de Deus e o futuro casamento.
Evitar contato físico exagerado. Todo namorado gosta de receber um carinho, beijos e abraços. Porém, deve-se parar por aqui. Procure a todo custo evitar continuar os avanços físicos, como tocar em outras partes do corpo da moça, por exemplo. Isso pode provocar desejos sexuais que não pode ser satisfeito devidamente antes do casamento (1Tessalonicenses 4.3-8; 1Coríntios 7).
Existem condições onde a frequência de visitas deve ser limitada. Isso exige paciência por parte de ambos. Algumas vezes a saúde, doença, serviço militar, estudos, trabalhos, deveres pessoais impedem que estejam juntos. Sejam pacientes nessas horas.
Cautela com o modo de vestir, cautela em sua conversa, cautela em seu comportamento e mesmo nos gestos. Lembre-se de semear um ambiente agradável em que vale a pena estarem juntos.
Evitar ficar sozinhos em ambientes fechados e por muito tempo. Procure estar em atividades com outros jovens, ou seja, procure envolver seus amigos em suas atividades.

Qual o Perigo de Acariciar?
Mata a espiritualidade de ambos os namorados.
Pode fazer com que fiquem cegos para os valores verdadeiros, as virtudes de cada um.
Pode fazer com que abaixem os padrões da moralidade.
Pode conduzir para a realização do ato sexual não permitido por Deus antes do casamento.
Pode conduzir para depravação, destituição da dignidade.
Pode conduzir para o desenvolvimento de um desejo de satisfação não natural.
Pode causar frustração e nervosidade.
Pode conduzir para um casamento errado, com a pessoa errada.
Pode conduzir para contrair doenças.
Pode conduzir ao desrespeito mútuo.

Conselhos Práticos
Nunca case com alguém que não seja cristão (2Coríntios 6.14-18; Amós 3.3).
Ore para a escolha de Deus (Salmo 37.5; Provérbios 3.6).
Evite casar sob pressão (Romanos 12.1-2). Não case pensando que sua vida se endireitará depois do casamento. Não case com alguém pelo qual não tenha respeito.
Não case cedo demais ou de repente (Tiago 1.4-5). Procure ver sua relação com Deus, os hábitos da pessoa, os pais, o modo de vida.
Não case tendo uma perspetiva  errada do sexo (Gálatas 5.16-25). Alguns casam para desfrutar do sexo, mas casamento não é apenas sexo, muito mais está envolvido.
Casamento é para sempre, ou seja, "até que a morte os separe" (Gênesis 2.24; Romanos 7.1-3; Mateus 19.6).