quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Proteja o teu Casamento

Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou "um grande amor que surgiu". Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10.12. Por isso, proteja seu casamento...
Eis algumas dicas:

TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Se um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

TOME CUIDADO COM AS CONFIDÊNCIAS

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são "uma só carne", isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

EVITE MOMENTOS A SÓS

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

VIGIE SEUS PENSAMENTOS

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge.
Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3.2. Volorize um ao outro.

EVITE COMPARAÇÕES

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

EVITE A SÍNDROME DO RETORNO

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa "renasceu". Já vi inúmeros casos assim: "Eu renasci", ou "Eu me senti jovem de novo". Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se "fossilizou", há outros
caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

• PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

INVISTA EM SEU CÔNJUGE

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31.23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18.22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em DEUS. Lembre-se de Tiago 1.5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou do ministério. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12.6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12.15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

CONCLUSãO

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de DEUS. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e  os dois vivenciam.
Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Nota:

Para os casados  e os que irão se casar, o texto é grande, mas vale a pena ser lido e até distribuído na igreja, no trabalho, com os colegas e amigos, achei muito importante!

Pr. Eduardo Sousa -Londres.
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O que te falta para ser feliz?

O CLUB DOS 99

Era uma vez um rei muito rico. Tinha tudo. Dinheiro, poder, conforto, centenas  de súditos. Mas, ainda assim não era feliz.
Um dia, cruzou com um de seus criados, que assobiava alegremente enquanto esfregava o chão com uma vassoura.

O rei ficou intrigado.
Como ele, um soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer?

– “Por que você está tão feliz?”, perguntou o rei.

– “Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito muito. Tenho um teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas”.
O rei não conseguia entender. Chamou então o conselheiro do reino, a pessoa em que mais confiava.

– “Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99.

– “Clube 99? Mas, o que é isso?”

– “Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente”.

E assim foi feito.
Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro.

Esparramou as moedas na mesa e começou a contá-las.
-“…96, 97,  98… 99.”
Achou estranho ter 99. Achou que talvez tivessem derrubado uma.
Provavelmente eram 100. Mas, por mais que procurasse, não encontrou nada. Eram 99 mesmo.
De repente, por algum motivo, aquela moeda que faltava ganhou uma súbita importância.
Com apenas mais uma moeda de ouro, uma só, ele completaria 100. Um número de 3 dígitos! Uma fortuna de verdade.
Ficou então obcecado por completar seu recente patrimônio com a moeda que faltava.

Decidiu que faria o que fosse preciso para conseguir mais uma moeda
de ouro. Trabalharia dia e noite. Afinal, estava muito perto de ter uma fortuna de 100 moedas de ouro.

Ele seria um homem rico, com 100 moedas de ouro.

E, daquele dia em diante, a vida do servente mudou.
Passava o tempo todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro.
Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos. Tinha pouca paciência com a família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima moeda de ouro.

Parou de assobiar enquanto varria o chão.

O rei, percebendo essa mudança súbita de comportamento, chamou seu conselheiro.

– “Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99.
E continuou:
– “O Clube 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas”.
“Estão constantemente correndo atrás dessa moeda que lhes falta. Vivem repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de verdade”.

“Majestade, na realidade é preciso muito pouco para ser feliz. Porém, no momento em que ganhamos algo maior ou melhor, imediatamente surge a sensação de que poderíamos ter mais”.

“Passamos a acreditar que, com um pouco mais, haveria de fato, uma grande mudança. E ficamos em busca de um pouco mais. Só um pouco mais”.
“Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta”.

“O pouco mais, sempre vira… um pouco mais”.

“Esse pouco mais é o preço do nosso desejo.”

E concluiu:

– “Isso, majestade… é o Clube dos 99.

FÁBULA ÁRABE

domingo, 22 de outubro de 2017

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL

Jesus usou muito o recurso de parábolas que são pequenas histórias que passavam ensinamento moral. Nenhuma pessoa da Bíblia usou tanto esse recurso como Jesus, as parábolas são como uma marca registrada do ministério d´Ele.
Uma das parábolas de que mais gosto, embora não seja tão popular como a do “bom samaritano” ou a do “filho pródigo”, é a da “figueira estéril”. Vamos ver o que Jesus disse:

Então contou esta parábola: “Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela e não achou nenhum. Por isso disse a quem cuidava da vinha: “Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?” Respondeu o homem: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a’ .” Lucas capítulo 13, versículos 6 a 9.

Na Palestina, no tempo de Jesus, era costume plantar árvores frutíferas em meio ao vinhedo. A árvore frutífera era deixada à própria conta por cerca de três anos e a partir daí, era exigido dela resultados, frutos comestíveis.
No caso da figueira da parábola, os frutos vinham sendo procurados há três anos, logo a árvore já tinha seis anos de vida. E ainda assim, não apresentava resultados. A figueira parecia ser estéril.
Ora, a figueira suga muitos nutrientes da terra se manter e não fazia sentido conservar uma árvore estéril. Sua permanência em meio à plantação atrapalhava mais do que ajudava. Por isso o dono da terra decidiu cortar a figueira.
Mas o responsável pela vinha, o agricultor, pediu ao dono da terra mais um ano de prazo. Prometeu adubar a figueira e dar a ela tratamento especial. Se depois desse prazo adicional, a figueira não desse frutos, não apresentasse resultados, aí sim seria cortada.
O agricultor devia ter um carinho especial por aquela planta para propor uma medida tão excepcional – não era costume adubar figueiras naquela época (há qualquer registro desse tipo de prática no Velho Testamento). Na verdade, o agricultor queria desesperadamente salvar aquela árvore.
O que isso tudo quer dizer? Primeiro, a vinha é o povo de Deus (Israel) – essa imagem é muito comum no Velho Testamento como, por exemplo, em Isaías capítulo 5, versículo 7.
E certamente assim a vinha foi entendida pelos ouvintes de Jesus. A figueira em meio a ela era parte da plantação, portanto, representava uma pessoa pertencente ao mesmo povo. Mas essa pessoa não tinha boas obras para mostrar, era estéril.
Trazendo para os dias de hoje, quando entendemos o povo de Deus como sendo a Igreja Cristã, a figueira estéril representa uma pessoa que se diz cristã e até frequenta uma comunidade de fé, mas não colabora para a obra de Deus: não ajuda quem sofre, nem testemunha a Palavra, não ora com fé por quem precisa, não louva como deveria, etc. A fé dessa pessoa está morta, pois não tem obras para mostrar (Tiago capítulo 2, versículos 17 e 18).
Deus (o dono da plantação, na parábola) diz que aquela pessoa de nada serve, pois nada produz, embora exija atenção e cuidado do Espírito Santo (o agricultor) e daqueles(as) que o ajudam a tomar conta do povo.
É justamente o agricultor que pede a Deus mais uma chance para a figueira: vai fazer um último esforço para que a planta dê frutos. E Deus concede pois é misericordioso. A pessoa que se diz cristã mas nada fez pela obra, embora exija cuidados e atenção, vai ter uma última oportunidade para mudar sua postura.
Mas essa será sua última oportunidade: se não mudar, se não entregar verdadeiramente a Jesus, vai ser tirada do meio do povo de Deus. Não haverá outra oportunidade. Simples assim.
E o tempo da pessoa acabará quando o dono da vinha voltar, o que, para nós, significa a segunda vinda de Jesus Cristo, quando todos os seres humanos serão julgados.
Há muitas parábolas onde Jesus ensinou a mesma coisa: a porta que é fechada, deixando alguns convidados da festa de fora; ou as virgens que não tinham óleo para suas lâmpadas e chegaram tarde ao casamento.
Jesus vai voltar, no final dos tempos e quem não tiver obras para mostrar, não terá como testemunhar sua fé. E sem fé, não há salvação possível: a pessoa simplesmente será tirada do meio do povo de Deus (os salvos).
Portanto, cada um de nós, deve ter a preocupação de dar frutos. De se mostrar uma árvore frutífera em meio à plantação de Deus.

Por: Vinicius Moura

domingo, 8 de outubro de 2017

Orientações para noivos que se casam na Igreja Adventista

Orientações para noivos que se casam na Igreja Adventista

"Seja todo passo em direção ao casamento caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus." (Ellen G. White - A Ciência do Bom Viver, p. 359)

Parabéns pela decisão! Para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, será um prazer ajudar você a preparar-se para este que é um dos momentos mais importantes na vida de um ser humano.
Planejar um culto a Deus para marcar seu casamento com a pessoa amada indica o desejo de incluí-Lo em todas as coisas da vida e de colocá-Lo em primeiro lugar (Mateus 6:33). Dessa forma, você busca Sua bênção antes da união emocional, espiritual e física (Mateus 19:5), e faz dEle uma testemunha dos votos mútuos (Malaquias 2:14), que serão feitos durante o culto. E Deus promete que então “todas as outras coisas vos serão acrescentadas!” (Mateus 6:33). Seguem abaixo algumas orientações.

Curso de Noivos
Participar de um curso de noivos ministrado pela Igreja Adventista é imprescindível para o casal, caso estejam planejando casar na Igreja Adventista. Procure o departamento de Ministério da Família de sua Associação/Missão ou pergunte ao seu pastor a respeito da data do próximo curso. Algumas orientações sobre estes cursos são divulgadas aqui:
www.adventistas.org/pt/familia/projeto/curso-de-noivos/

Antecedência
Para manter a ordem e respeitando a programação da igreja, todo casal deve solicitar a cerimônia de casamento com um mínimo de três meses de antecedência. É essencial que o comportamento do casal esteja em harmonia com os princípios bíblicos.

Trajes
O casal de noivos e todos os que participam na cerimônia, assim como também os convidados, devem apresentar-se à igreja corretamente trajados, respeitando os princípios bíblicos da modéstia cristã (sem exageros, ostentação, extravagâncias ou mesmo adornos) e da decência (tendo o corpo devidamente coberto). Como o culto é oferecido a Deus, é para Ele que deve ir a principal atenção, e não para roupas, penteados, adornos ou exposição indevida do corpo. Toda a honra só pertence a Ele, e só Ele deve ser exaltado.

Foto e Vídeo
Os profissionais também devem vestir traje social e respeitar os princípios bíblicos quanto à vestimenta como expostos acima, bem como restringir a locomoção ao mínimo necessário para que não haja interferência no culto. Especialmente durante as orações, as fotos devem ser evitadas. Explique que na Igreja Adventista o casamento é um culto a Deus, e nada deve desviar a atenção desta atividade.

Música
Durante o culto deverá ser sacra ou clássica e jamais popular, romântica, ou incluir trilhas de filmes, por exemplo. Deve elevar o ser humano a Deus, a fonte do amor, e não apenas criar um clima romântico.

Músicos
Apenas membros da igreja (ou da Escola Sabatina, ou Sociedade de Jovens), que representem corretamente os princípios da igreja devem ser convidados para apresentar as músicas na igreja, sejam elas instrumentais ou vocais. Devem utilizar traje social, respeitando inclusive os princípios quanto à vestimenta expostos acima.

Taxas
A Igreja Adventista do Sétimo Dia não cobra absolutamente nada pela cerimônia nem pelo serviço do pastor. Algumas igrejas adventistas, onde os casamentos são muito frequentes, cobram apenas uma taxa de manutenção que visa cobrir algumas despesas.

Pontualidade
É uma questão muito importante em um culto a Deus – o mais importante compromisso que você pode ter. E como diz a etiqueta, sempre O mais importante (Deus) deve ser esperado pelos demais (noivos, testemunhas e convidados), e nunca o contrário. Portanto, avise a padrinhos e convidados que a cerimonia começará no horário combinado, e faça planos para que todos cheguem com antecedência.

Ornamentação
Não é requisito para um casamento adventista. Mas, se utilizada, toda e qualquer ornamentação extra geralmente fica por conta dos noivos que podem contratar serviços profissionais ou não. Em qualquer caso, devem ser respeitados os princípios cristãos da simplicidade, economia e modéstia, evitando-se qualquer esforço para rivalizar com as cerimônias não cristãs em gastos, pompa e ostentação. Podem existir orientações específicas quanto à ornamentação, e que podem variar de igreja para igreja, mas como princípio geral, prefira a simplicidade. O maior destaque deve ser dado ao Criador, nunca à criatura.

Carta de Recomendação
Se você é adventista do sétimo dia, vai se casar, e pretende realizar este culto a Deus em uma igreja diferente daquela em que é membro, entregue com antecedência ao pastor desta igreja uma carta de recomendação assinada pelo pastor de sua igreja onde consta o voto da igreja com tal recomendação.

Entrevista
O casal deve marcar uma entrevista com o pastor da igreja que realizará o casamento. Além das últimas verificações e conselhos, este pastor preencherá uma ficha de casamento religioso ou pedirá ao seu pastor que a preencha. Esta ficha será preenchida antes de ser feita a carta de recomendação.

O Oficiante
Segundo recomendação da Igreja Adventista na América do Sul, tanto os votos nupciais quanto a oração de consagração (bênção), devem ser realizados por um pastor adventista ordenado e devidamente credenciado. Se os noivos desejarem convidar algum outro pastor, que não o distrital, devem procurá-lo, fazer os acertos e combinar todo o programa, que sempre é de responsabilidade do pastor. Os detalhes do programa sempre devem ser feitos em coordenação com o pastor distrital.

O Programa
O programa é de responsabilidade do pastor oficiante, que poderá combinar alguns detalhes com os noivos. Será marcado mais pela concisão, simplicidade, espiritualidade e busca de Deus e Sua Palavra, que pelo desejo de inovar, ostentar ou chamar a atenção para os noivos. Geralmente, o programa todo deve durar ao redor de uma hora.

Casamento Entre Pessoas de Fé Religiosa Diferentes
A Igreja Adventista, assim como a maioria das outras igrejas, realiza casamentos de seus membros com outros membros adventistas, ou de outras duas pessoas, em harmonia com os princípios bíblicos, que sejam da mesma religião, conforme recomendado pela Bíblia (2Co 6:14 a 7:1; Gn 24:3; 28:1; Êx 34:12-16; Nm 25:1-3; Dt 7:1-4; 1Rs. 3:1 e 2; 11:1-6; Am 3:7; 1Co 7:39). Nenhum pastor adventista ou ancião de igreja poderá liderar ou participar de uma cerimônia em condições diferentes destas. Respeitando este princípio divino de proteção, certamente você estará investindo na própria felicidade.

Ensaio
Você poderá combinar com o pastor da igreja a possibilidade de um dia e horário para o ensaio da cerimônia.
Casamentos aos Finais de Semana
Considerando todos os preparativos necessários a um casamento, e como um modo de garantir a melhor observância do sábado, dia separado por Deus para a adoração, a Igreja Adventista realiza casamentos apenas no período que vai do início da manhã do domingo até ao meio dia da sexta-feira.

Outros Participantes
O culto será conduzido apenas por membros da Igreja Adventista em plena comunhão com a igreja.
Respeito à Área da Igreja
Oriente aos convidados para que nas dependências da igreja, não façam uso do cigarro ou assemelhados, bem como se abstenham do uso de bebidas alcoólicas.

Efeito Civil
Em alguns países, o casamento pode ter efeito civil e religioso, desde que isso tenha sido combinado anteriormente com a igreja e com o pastor oficiante, e tenha sido dada entrada no cartório solicitando autorização para o efeito civil.

Condições Para a Realização da Cerimônia
- Se antes da cerimônia os noivos apresentarem a Certidão de Casamento à igreja (se o casamento tiver efeito religioso somente).
- Para os adventistas que já foram casados, apenas se a separação e o correspondente divórcio legal ocorreu em virtude de adultério do cônjuge, ou se é de conhecimento público que o ex-cônjuge já convive com outra pessoa (Mt 19:6 e 9; 1Co 7:39).
- Qualquer outra situação não contemplada neste documento deve ser submetida à consulta pastoral, que quando for pertinente, levará o respectivo assunto a Associação/Missão para ser avaliada e considerada.
- Se o casal de noivos não convive fisicamente.
Que Deus esteja com você em todos os passos em direção ao casamento – presente de Deus para a humanidade!
Para maiores informações favor consultar o Manual da Igreja (baixar aqui ) página 77 (Cerimônia de casamento) e das páginas 155 a 165 (Casamento, divórcio e novo casamento).

Fonte: MEGAPHONE.ADV